Crecor não poupa Federação Portuguesa de Futebol
A Crecor, na qualidade de associado da Associação de Futebol de Aveiro (AFA), vai solicitar uma audiência ao Conselho Jurídico da instituição, no sentido de tentar apurar responsabilidades no caso que levou ao cumprimento, por parte do seu jogador Nuno Godinho, de dois jogos de castigo, quando estava obrigado a cumprir apenas um, em termos federativos. Trata-se de uma contestação dos responsáveis do clube aos alegados “mentores dos jogos”, que estarão perfeitamente identificados e que terão provocado um episódio “lamentável”.
Face à expulsão de Nuno Godinho em Lamas (apanhou um jogo de suspensão), no dia 23 de Dezembro, a Crecor achou por bem consultar a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), através da AFA, sobre a possibilidade ou não de utilizar o atleta no complemento de jogo com o Gafanha, marcado para 30 do mesmo mês – faltavam disputar 20 minutos e 14 segundos do encontro, que fora interrompido, por falta de electricidade, no dia 25 de Novembro, no qual Godinho constava da ficha de jogo. Segundo Paulo Coelho, responsável da Crecor, a FPF respondeu, de forma “lacónica e pouco apelativa”, que não poderia alinhar.
Cumprida a orientação, a Crecor utilizou os mesmos meios para confirmar, no dia 3 de Janeiro, se o castigo do atleta estava “limpo” para o jogo com o Cernache. “Ficámos decepcionados com a resposta da FPF. É uma resposta vergonhosa, hábil, quadrada e que ninguém sabe exactamente o que ela quer dizer”, disse Paulo Coelho, adiantando que “as pessoas que estão na Federação têm de pensar que os clubes carolas não podem nem têm dinheiro para pagar a um advogado para interpretar os comunicados que enviam aos clubes”. Além da forma “abstracta” e passível de “várias interpretações”, Coelho junta-lhe o facto de a resposta à solicitação ter chegado apenas às 17h43 do dia anterior ao jogo, o que terá impedido que a Crecor obtivesse esclarecimentos junto das pessoas responsáveis.
O resultado deste imbróglio foi a não utilização do atleta, por “precaução”, frente à equipa de Coimbra. Paulo Coelho garante que o clube se sente “prejudicado” com o cenário criado. “Não vamos querer gastar um tostão até sabermos de que lado está a razão. A lei anterior previa esta situação, agora não prevê, provavelmente para favorecer quem lhes interessa e quem lhes dá jeito”, desabafou, lançando um aviso: “Os senhores doutores e membros da Federação e de todas as associações que aprendam a escrever para a população portuguesa e que não queiram fazer no futsal o que se passa no futebol, que é uma vergonha. Apoiem-nos se querem ter clubes a pagar os vossos chorudos salários”.
O responsável da Crecor confirmou, ainda, a contratação dos treinadores Augusto Costa e Marques, ambos provenientes do Sporting de Braga, para colaborarem com Narciso Tavares. “Contra tudo e contra todos”, Paulo Coelho reafirmou a crença na subida à II Divisão.
Face à expulsão de Nuno Godinho em Lamas (apanhou um jogo de suspensão), no dia 23 de Dezembro, a Crecor achou por bem consultar a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), através da AFA, sobre a possibilidade ou não de utilizar o atleta no complemento de jogo com o Gafanha, marcado para 30 do mesmo mês – faltavam disputar 20 minutos e 14 segundos do encontro, que fora interrompido, por falta de electricidade, no dia 25 de Novembro, no qual Godinho constava da ficha de jogo. Segundo Paulo Coelho, responsável da Crecor, a FPF respondeu, de forma “lacónica e pouco apelativa”, que não poderia alinhar.
Cumprida a orientação, a Crecor utilizou os mesmos meios para confirmar, no dia 3 de Janeiro, se o castigo do atleta estava “limpo” para o jogo com o Cernache. “Ficámos decepcionados com a resposta da FPF. É uma resposta vergonhosa, hábil, quadrada e que ninguém sabe exactamente o que ela quer dizer”, disse Paulo Coelho, adiantando que “as pessoas que estão na Federação têm de pensar que os clubes carolas não podem nem têm dinheiro para pagar a um advogado para interpretar os comunicados que enviam aos clubes”. Além da forma “abstracta” e passível de “várias interpretações”, Coelho junta-lhe o facto de a resposta à solicitação ter chegado apenas às 17h43 do dia anterior ao jogo, o que terá impedido que a Crecor obtivesse esclarecimentos junto das pessoas responsáveis.
O resultado deste imbróglio foi a não utilização do atleta, por “precaução”, frente à equipa de Coimbra. Paulo Coelho garante que o clube se sente “prejudicado” com o cenário criado. “Não vamos querer gastar um tostão até sabermos de que lado está a razão. A lei anterior previa esta situação, agora não prevê, provavelmente para favorecer quem lhes interessa e quem lhes dá jeito”, desabafou, lançando um aviso: “Os senhores doutores e membros da Federação e de todas as associações que aprendam a escrever para a população portuguesa e que não queiram fazer no futsal o que se passa no futebol, que é uma vergonha. Apoiem-nos se querem ter clubes a pagar os vossos chorudos salários”.
O responsável da Crecor confirmou, ainda, a contratação dos treinadores Augusto Costa e Marques, ambos provenientes do Sporting de Braga, para colaborarem com Narciso Tavares. “Contra tudo e contra todos”, Paulo Coelho reafirmou a crença na subida à II Divisão.
Artigo: Tribuna Press
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