Tito Oliveira: "Trabalhámos muito"
Tito Oliveira, capitão da selecção de Aveiro e atleta do Saavedra Guedes, deu-nos também a sua opinião sobre o torneio inter-associações.
Futsal em Aveiro: Qual é o balanço que fazes da participação da selecção de Aveiro no torneio inter-associações?
Tito Oliveira: Antes de mais é importante dizer, que só o facto de treinar numa selecção distrital, já deve ser um motivo de orgulho para qualquer jogador. Além disso é uma exelente oportunidade de evoluir o nosso futsal, e de fazer novos amigos.
Quanto ao torneio, sinceramente estava á espera de melhores resultados. O nosso processo de jogo tinha muita qualidade, e eu pessoalmente sentia que ia dar frutos. Trabalhámos muito, e pelo torneio do protocolo na Lousã, que, a meu ver correu bem, esperava termos um melhor desempenho.
FA: Esta era a classificação que estavas à espera ou sentes que era possível chegar mais além?
TO: Penso que todos nós estávamos á espera de mais. Sabiamos que a Selecção de Braga tinha boa equipa, e que era composta por 8 ou 9 jogadores da Fundação Jorge Antunes, o que facilita o processo de jogo, por quase todos os jogadores treinarem e jogarem no mesmo clube. Depois da vitória com Viana do Castelo, só precisávamos de vencer Braga, para passar ás meias-finais. O treinador observou a Selecção, e transmitiu-nos claramente a sua maneira de jogar. Infelizmente, talvez por falta de concentração, falhámos exactamente naquilo para que fomos alertados.
Depois da derrota com Braga, penso que pelo menos o 5º lugar poderia ter sido conquistado.
FA: Foram cumpridos todos os objectivos traçados?
TO: Na minha opinião, de um modo geral sim. Os resultados são muito importantes, mas acho que ainda mais importante, é a nossa evolução como jogadores e como pessoas.
FA: Como analisas a qualidade de trabalho realizado ao longo destas semanas em que treinaste e jogaste na selecção?
TO: Este foi o meu 5º ano de selecção, sempre com o treinador José Manuel, e sempre com um trabalho de grande qualidade.
Nota-se claramente que o treinador “perde” muito tempo a preparar o jogo e os treinos. Normalmente o número de treinos é reduzido, mas mesmo assim aprende-se muito. Penso que um dos grandes condicionantes para o bom trabalho das selecções, são os maus hábitos que a grande parte dos jogadores adquire nos clubes e que são dificeis de perder em tão pouco tempo.
FA: O futsal para ti vai ser para levar a sério? Imaginas-te como profissional da modalidade?
TO: Eu tento sempre levar o futsal a sério. Quanto ao resto, o tempo dirá. Já estou contente, enquanto júnior, de fazer parte do plantel sénior do Saavedra Guedes. Vou continuar a trabalhar, para que um dia, quem sabe, possa chegar a um escalão superior do futsal.
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