Portugal volta a perder frente ao Brasil
Brasil mais eficaz na primeira parte
Foi bem diferente este segundo confronto entre as selecções portuguesa e brasileira, ontem à noite em S. João da Madeira. Portugal já se apresentou ao nível que nos habituou e conseguiu durante todo o jogo, lutar de igual para igual com a melhor selecção do mundo.
Foram os brasileiros novamente a inaugurar o marcador, sensivelmente a meio do primeiro tempo, quando Rato aproveitou uma boa combinação com Betão para bater Alex pela primeira vez. A resposta de Portugal foi quase imediata, e no minuto seguinte restabeleceu a igualdade através de um grande golo de Joel Queirós.
Foi então que o Brasil demonstrou, tal como na véspera, toda a sua eficácia ofensiva, primeiro num contra ataque rápido concluído por Gabriel e dois minutos mais tarde, através de um forte remate de Marquinhos, que contou com o desvio acidental de Zé Maria. Até ao intervalo o marcador não viria a sofrer mais nenhuma alteração.
Grande segunda parte de Portugal não foi suficiente
Portugal vinha de uma desvantagem de dois golos ao intervalo, e entrou no segundo período fazendo o que lhe competia, que era tentar contornar a situação. E foi de facto uma grande segunda parte dos comandados de Orlando Duarte, deixando bons indicadores para o europeu que se aproxima. A selecção lusa começou a exercer uma pressão mais forte, não concedendo muito espaço aos jogadores brasileiros e fazendo com que estes não conseguissem fazer as suas habituais trocas de bola em progressão. Portugal, por sua vez, ia criando algumas situações de golo, apesar das dificuldades impostas pelo Brasil, que continuava a cortar quase todas as linhas de passe no último terço do campo.
A dois minutos do final, uma reposição de bola lateral rápida de Pedro Costa, permitiu a Arnaldo reduzir o marcador para apenas um golo de diferença, devolvendo a esperança da reviravolta ao muito público presente nas bancadas do Pavilhão das travessas. Na jogada seguinte o mesmo Arnaldo poderia ter feito a igualdade, após uma transição muito rápida, só que atirou ao lado da baliza de Cidão. Só que enorme experiência, aliada à enorme capacidade técnica dos jogadores canarinhos, fez com que a selecção brasileira, após uma longa troca de bolas, sentenciasse o jogo por intermédio de Ciço, deitando por terra todas as esperanças lusas em alcançar o empate.
Fantástica adesão do público
Por fim, uma nota final para o grande número de espectadores presentes nas bancadas em ambos os jogos, certamente um novo recorde em jogos da selecção nacional em território português, fazendo desta iniciativa um enorme sucesso, e dando provas evidentes da grande capacidade da Associação de Futebol de Aveiro em organizar grandes eventos.
Ficha do Jogo
Pavilhão das Travessas, em São João da Madeira
Árbitros: Pedro Paraty e Abílio Bessa
Portugal
Cinco inicial: Alex; Ivan (cap), Ricardinho, Pedro Costa e Arnaldo.
Jogaram ainda: Israel, Joel Queirós, Zé Maria e Gonçalo Alves e João Marçal.
Treinador: Orlando Duarte
Brasil
Cinco inicial: Franklin, Ciço, Vinicius (cap), Marquinho e Wilde.
Jogaram ainda: Betão, Gabriel, Rato, Jonas, Carlinhos e Cidão
Treinador: Paulo César (PC)
Disciplina:
Cartão amarelo: Franklin e Betão.
Golos:
0-1 por Rato (9´)
1-1 por Joel Queirós (10´)
1-2 por Gabriel (13´)
1-3 por Marquinhos (15´)
2-3 por Arnaldo (38´)
2-4 por Ciço (39´)
Reacções dos dois seleccionadores:
O seleccionador nacional, Orlando Duarte, manifestou-se muito satisfeito com o desempenho da sua equipa, afirmando que “hoje saímos daqui mais fortes, sólidos e consistentes. A jogar desta forma, como o fizemos na segunda parte, aumenta a esperança no futuro. Registámos uma melhoria significativa em relação ao primeiro jogo, principalmente em termos defensivos, frente àquela que considero a melhor selecção do mundo”. Já a pensar no campeonato da Europa, o técnico faz questão de lembrar que “O nosso campeonato vai ser disputado entre 16 e 25 de Novembro”, realçando que “As correcções que fizemos de um jogo para outro valeram quase mais do que duas semanas de treino, essencialmente nos aspectos de organização defensiva, apesar das muitas dificuldades criadas pela selecção brasileira”. Orlando Duarte adianta ainda que “Estamos numa fase terminal da nossa pré-época e no nosso Campeonato da Europa vamos querer ganhar todos os jogos. Hoje estou orgulhoso da forma como abordámos o jogo. A forma como jogámos diante de uma grande equipa deixou-me bastante orgulhoso”.
Foi bem diferente este segundo confronto entre as selecções portuguesa e brasileira, ontem à noite em S. João da Madeira. Portugal já se apresentou ao nível que nos habituou e conseguiu durante todo o jogo, lutar de igual para igual com a melhor selecção do mundo.
Foram os brasileiros novamente a inaugurar o marcador, sensivelmente a meio do primeiro tempo, quando Rato aproveitou uma boa combinação com Betão para bater Alex pela primeira vez. A resposta de Portugal foi quase imediata, e no minuto seguinte restabeleceu a igualdade através de um grande golo de Joel Queirós.
Foi então que o Brasil demonstrou, tal como na véspera, toda a sua eficácia ofensiva, primeiro num contra ataque rápido concluído por Gabriel e dois minutos mais tarde, através de um forte remate de Marquinhos, que contou com o desvio acidental de Zé Maria. Até ao intervalo o marcador não viria a sofrer mais nenhuma alteração.
Grande segunda parte de Portugal não foi suficiente
Portugal vinha de uma desvantagem de dois golos ao intervalo, e entrou no segundo período fazendo o que lhe competia, que era tentar contornar a situação. E foi de facto uma grande segunda parte dos comandados de Orlando Duarte, deixando bons indicadores para o europeu que se aproxima. A selecção lusa começou a exercer uma pressão mais forte, não concedendo muito espaço aos jogadores brasileiros e fazendo com que estes não conseguissem fazer as suas habituais trocas de bola em progressão. Portugal, por sua vez, ia criando algumas situações de golo, apesar das dificuldades impostas pelo Brasil, que continuava a cortar quase todas as linhas de passe no último terço do campo.
A dois minutos do final, uma reposição de bola lateral rápida de Pedro Costa, permitiu a Arnaldo reduzir o marcador para apenas um golo de diferença, devolvendo a esperança da reviravolta ao muito público presente nas bancadas do Pavilhão das travessas. Na jogada seguinte o mesmo Arnaldo poderia ter feito a igualdade, após uma transição muito rápida, só que atirou ao lado da baliza de Cidão. Só que enorme experiência, aliada à enorme capacidade técnica dos jogadores canarinhos, fez com que a selecção brasileira, após uma longa troca de bolas, sentenciasse o jogo por intermédio de Ciço, deitando por terra todas as esperanças lusas em alcançar o empate.
Fantástica adesão do público
Por fim, uma nota final para o grande número de espectadores presentes nas bancadas em ambos os jogos, certamente um novo recorde em jogos da selecção nacional em território português, fazendo desta iniciativa um enorme sucesso, e dando provas evidentes da grande capacidade da Associação de Futebol de Aveiro em organizar grandes eventos.
Ficha do Jogo
Pavilhão das Travessas, em São João da Madeira
Árbitros: Pedro Paraty e Abílio Bessa
Portugal
Cinco inicial: Alex; Ivan (cap), Ricardinho, Pedro Costa e Arnaldo.
Jogaram ainda: Israel, Joel Queirós, Zé Maria e Gonçalo Alves e João Marçal.
Treinador: Orlando Duarte
Brasil
Cinco inicial: Franklin, Ciço, Vinicius (cap), Marquinho e Wilde.
Jogaram ainda: Betão, Gabriel, Rato, Jonas, Carlinhos e Cidão
Treinador: Paulo César (PC)
Disciplina:
Cartão amarelo: Franklin e Betão.
Golos:
0-1 por Rato (9´)
1-1 por Joel Queirós (10´)
1-2 por Gabriel (13´)
1-3 por Marquinhos (15´)
2-3 por Arnaldo (38´)
2-4 por Ciço (39´)
Reacções dos dois seleccionadores:
O seleccionador nacional, Orlando Duarte, manifestou-se muito satisfeito com o desempenho da sua equipa, afirmando que “hoje saímos daqui mais fortes, sólidos e consistentes. A jogar desta forma, como o fizemos na segunda parte, aumenta a esperança no futuro. Registámos uma melhoria significativa em relação ao primeiro jogo, principalmente em termos defensivos, frente àquela que considero a melhor selecção do mundo”. Já a pensar no campeonato da Europa, o técnico faz questão de lembrar que “O nosso campeonato vai ser disputado entre 16 e 25 de Novembro”, realçando que “As correcções que fizemos de um jogo para outro valeram quase mais do que duas semanas de treino, essencialmente nos aspectos de organização defensiva, apesar das muitas dificuldades criadas pela selecção brasileira”. Orlando Duarte adianta ainda que “Estamos numa fase terminal da nossa pré-época e no nosso Campeonato da Europa vamos querer ganhar todos os jogos. Hoje estou orgulhoso da forma como abordámos o jogo. A forma como jogámos diante de uma grande equipa deixou-me bastante orgulhoso”.
Por sua vez, Paulo César (PC), considerou que a sua equipa teve neste jogo “mais dificuldades, pois as equipas conheciam-se melhor, analisaram o vídeo do jogo de ontem e é normal que tenha existido maior equilíbrio. Caso fizéssemos um terceiro jogo seria mais difícil e um quarto jogo mais ainda. Foi um jogo diferente, mas não perdeu qualidade, antes pelo contrário.” O seleccionador brasileiro reconheceu ainda que “O jogo de hoje já foi um encontro mais próximo do real valor das duas equipas. A nossa equipa não permitiu que a equipa de Portugal determinasse um novo ritmo de jogo. A nossa equipa teve mais posse de bola e por isso correu menos riscos. A nossa equipa foi novamente mais precisa, conseguindo finalizar bem e em momentos cruciais contou até com um pouco de sorte”. Em relação ao europeu que Portugal vai organizar, PC desejou que “ Portugal tenha no Europeu uma participação excelente, pois a equipa portuguesa tem um grande nível competitivo. O público pode estar optimista em relação à equipa de Portugal no Campeonato da Europa”.
1 Comments:
Parabens a todos aqueles que trabalharam no sentido de que tudo corresse bem,objectivo cumprido,agora vamos esperar pelas novidades ;)
um abraço e continua em grande Amigo :)
P.S:Obrigado por tudo e sempre que eu puder fazer algo ja sabes..apita ;)
27/9/07 15:34
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